terça-feira, 29 de maio de 2012

[Incompleto.]

Quando eu estava me convencendo a não te pensar, passei por uma placa que tinha o teu nome. Minto. Não era o nome. Era teu apelido, aquilo que tu gostavas de ter por nome e eu insistia em não dizer. Eu gostava de falar o teu nome - com todas as seis letras que ele me permitia. Eu gostava do inteiro. Sem metades. Sem faltas. Sem abstinências. Tu sempre quis ser em mim um vazio, um vão. Tudo teu que tem em mim é saudade do que não fora, do que não é. Tu não veio por completo. Tu veio com faltas e falhas e mentiras e promessas. Eu odiava ouvir tuas promessas e tuas falsas juras de amor. Tu me mentia. Tu me fazia ousar pensar em te acreditar. Te acreditei... E hoje estou tentando não te pensar. Porque tu sempre quis ser em mim apenas três letras.