terça-feira, 29 de maio de 2012

[Incompleto.]

Quando eu estava me convencendo a não te pensar, passei por uma placa que tinha o teu nome. Minto. Não era o nome. Era teu apelido, aquilo que tu gostavas de ter por nome e eu insistia em não dizer. Eu gostava de falar o teu nome - com todas as seis letras que ele me permitia. Eu gostava do inteiro. Sem metades. Sem faltas. Sem abstinências. Tu sempre quis ser em mim um vazio, um vão. Tudo teu que tem em mim é saudade do que não fora, do que não é. Tu não veio por completo. Tu veio com faltas e falhas e mentiras e promessas. Eu odiava ouvir tuas promessas e tuas falsas juras de amor. Tu me mentia. Tu me fazia ousar pensar em te acreditar. Te acreditei... E hoje estou tentando não te pensar. Porque tu sempre quis ser em mim apenas três letras.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Você, menina.


Sabe, menina, você tem exatamente o que eu sempre quis para a minha vida. Você tem luz. Você tem verdade. Você tem pureza. Você tem essa forma linda de falar, de explicar, de me ensinar a viver. Quando meu olhar te encontra, tudo ao redor some. Porque você, menina, é o maior motivo para em mim existir sorriso. Tudo o que eu preciso, eu encontro ao te pensar. Na sua ausência não há o que me complete, exceto as recordações e a saudade e a certeza de que quando eu voltar você vai estar ali. Você sempre esteve ali, mas em outra dimensão. Me preparou para te receber. Me cuidou para que eu lhe cuidasse. E cuido e protejo e amo. E só sou feliz se te tenho ao meu lado. Porque você, menina, é a minha sabedoria. É a minha guia. É o todo que veio preencher esse nada. Como se o nada merecesse esse todo. Mas me tornei muito. Porque você, menina, é a minha força. É a minha vontade. É a minha razão de lutar, de querer ser sempre mais. E eu vou ser mais. Por você e para você. Porque você, menina, é o meu mundo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Felicidade.


Felicidade. Acho que isso resume tudo. "Fé-li-cidade": cidade da fé. Mas o que será o "li"? O "li" é todo o "não" que se faz presente. É o obstáculo, a ponte, o elo. Ele faz a cidade da fé ser criada para cada um de uma forma. Já parou pra pensar que "fecidade" seria uma palavra incompleta demais? Não existe conquistar uma coisa sem passar por nada. Não existe mérito em cima de uma coisa que te foi entregue de mão beijada. É preciso sim doer. É preciso o "li" pra se ter a "fé-li-cidade" completa.